Diagrama 1

 

O diagrama da cabala e a estrutura espiritual

"A Cabalá é uma antiga tradição judaica que ensina as mais profundas percepções sobre a essência de Elohim, Sua interação com o mundo, e o propósito da Criação",
"Freqüentemente mencionada como a 'alma' da Torá, a Cabalá ensina a cosmologia judaica essencial, integrante de todas as outras disciplinas da Torá".

"Às vezes chamada de 'Torá Interior' ou 'A Sabedoria da Verdade', ela oferece uma estrutura geral abrangente e um projeto para o universo, bem como a compreensão detalhada de nossa vida."
"O estudante de Cabalá se torna consciente do processo de retificação pessoal, bem como do coletivo, e é encorajado a desempenhar um papel ativo nele".

A palavra Cabalá significa tradição, aquilo que é recebido, que não pode ser conhecido apenas através da ciência ou da busca intelectual. Nesse sentido, deve ser considerado como um conhecimento interior que tem sido passado de sábio para aluno desde a aurora dos tempos. Encerra uma disciplina voltada para despertar a consciência sobre a essência das coisas.


A Árvore da Vida 
Esse diagrama — composto por 10 sefirot (dez círculos, que representam dez atributos divinos) e 22 caminhos (as ligações entre os sefirot) 
As 22 letras do alfabeto hebraico, vinculadas aos 22 caminhos da Árvore, são associadas aos 22 arcanos maiores. Daí aparecer em alguns baralhos a reprodução de uma das letras do alfabeto hebraico em cada lâmina dos arcanos maiores. Mas tratam-se de associações nem sempre coerentes entre seus diferentes autores.
Parece cabível, igualmente, estabelecer paralelos entre as 10 sefirot e a seqüência as 10 cartas numeradas dos arcanos menores.
Na Árvore da Vida estão reproduzidos quatro níveis do universo ou quatro mundos: três mundos superiores, representados pelas três tríades de sefirot, mais o quarto mundo simbolizado por Malkhut, a sefira dez.
Esses quatro mundos são, com freqüência, colocados em paralelo com os quatro naipes e às quatro figuras dos arcanos menores.
E, mais uma vez, nos encontramos frente a questões de coerência e de verdadeira correspondência de sentidos entre os componentes e figuras das diferentes linhas de linguagens simbólicas.